Uma das telas que serviram de conceito na criação da franquia Assassin's Creed; material está exposto em Paris |
Afinal, video game é ou não é arte? Cá entre nós, a grande maioria dos fãs de games talvez não estejam nem aí pra essa discussão que tanto interessa aos teóricos e estudiosos da arte... Mas são cada vez maiores os sinais de que, assim como já aconteceu com os quadrinhos e o graffiti, em breve esta pergunta poderá não fazer mais sentido também para os games.
As fronteiras da arte estão sempre em questão e os diálogos entre a chamada "arte culta" e as manifestações da cultura de massas são um capítulo a parte nessa história que, ao menos desde o surgimento da Pop Art nos EUA da década de 1960, já rendeu muita coisa boa. Desde então, muita água já correu por baixo dessa ponte - e continua correndo... Hoje em dia já existem até mesmo galerias de arte especializadas em expor trabalhos de artistas que criam peças com histórias em quadrinhos, filmes, cinema, mangá e videogames. É o caso da galeria parisiense Arludik, que define sua linha curatorial como "arte contemporânea para o entretenimento".
As fronteiras da arte estão sempre em questão e os diálogos entre a chamada "arte culta" e as manifestações da cultura de massas são um capítulo a parte nessa história que, ao menos desde o surgimento da Pop Art nos EUA da década de 1960, já rendeu muita coisa boa. Desde então, muita água já correu por baixo dessa ponte - e continua correndo... Hoje em dia já existem até mesmo galerias de arte especializadas em expor trabalhos de artistas que criam peças com histórias em quadrinhos, filmes, cinema, mangá e videogames. É o caso da galeria parisiense Arludik, que define sua linha curatorial como "arte contemporânea para o entretenimento".
Como informa o jornal Folha de S. Paulo, em cartaz atualmente na Arludik está uma exposição que mostra "telas conceituais criadas por um time de artistas na pré-produção dos jogos Assassin's Creed, Assassin's Creed 2 e Assassin's Creed Brotherhood" - este último será lançado somente no mês que vem. As 35 pinturas em exposição foram feitas na fase de pré-produção do jogo e serviram de referência para a realização da versão digital. Portanto, jamais seriam vistas pelo público se não estivessem expostas em uma galeria.
Mas fica a dúvida: se o diferencial de um game é a interatividade, faz sentido expor essas telas preparatórias de formato "tradicional", como qualquer outra pintura? Uma das justificativas poderia ser a possibilidade da imagem parada proporcionar um maior tempo de observação da qualidade técnica e riqueza de detalhes dos originais. E isto é mais verdadeiro ainda quando se trata de um game "hiperrealista" que tem como cenários cidades muito importantes arquitetonicamente como Roma e Florença - material visual riquíssimo, que abre possibilidades para aulas de história da arte totalmente interativas!
+
Galeria Arludik
matéria Folha de S. Paulo
2 comentários:
Belíssimo o teu espaço.Grande abraço e estou contigo...
Carla,
muito bom contar com tua presença e comentário!
Abraços, bons caminhos pra ti...
Postar um comentário